A história da Tapera Eco
Algumas ideias nascem de uma inquietação. Outras, de uma ausência. A Tapera Eco nasceu das duas. Idealizada por Marco Machado, seu co-fundador e atual CEO, ela surgiu de um desejo insistente: o de criar um projeto que unisse impacto ambiental concreto, engajamento humano e viabilidade econômica. Por anos, Marco percorreu o Brasil em busca do território certo — aquele que não fosse apenas bonito ou estratégico, mas que tivesse potência de regeneração real. Essa busca não foi técnica, foi visceral. Envolveu mapas, viagens, encontros, desencontros e uma pergunta sempre viva: onde, afinal, o futuro pode recomeçar?
O que tornou esse projeto possível foi mais do que geografia — foi gente. Israel, atual CFO da Tapera Eco, foi peça-chave nessa virada. Ao lado de Marco, ele aceitou o desafio de mudar o rumo da história daquela terra. O que antes era espaço de extração e degradação, agora começa a florescer como reserva, como símbolo, como futuro. Israel deixou de ser apenas um administrador rural para se tornar guarda da regeneração, protagonista de uma nova relação com o território.
E foi assim que no norte de Minas Gerais, na porção setentrional da Serra do Espinhaço, a promessa nascia. Uma terra com cicatrizes, mas também com sementes. Ali nasceu o primeiro projeto da empresa: a Reserva Tapera, hoje em processo de implantação da RPPN, uma Reserva Privada do Patrimônio Natural com mais de 15 mil hectares. A fazenda abriga nascentes que alimentam duas das principais bacias hidrográficas do Brasil — São Francisco e Jequitinhonha —, além de remanescentes do Cerrado, da Mata Atlântica e dos Campos Rupestres, alguns dos ecossistemas mais ameaçados do país. A natureza, mesmo depois de décadas de uso produtivo, mostrava sinais claros de que ainda queria viver. E a Tapera Eco chegou para escutar esse chamado.
